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Coletiva e copos vazios

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 3 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Essa aconteceu comigo e o companheiro de Redação Robert Fabisak na cobertura do jogo da Seleção Brasileira contra a Colômbia, em 2004, em Maceió, pelas Eliminatórias da Copa da Alemanha. Eram 17h, horário marcado pela comissão técnica colombiana para que fosse realizada uma entrevista coletiva com a imprensa. Quando chegamos ao Meliá Mar Hotel, local onde os adversários do Brasil estavam hospedados, demos de cara com um salão enorme sem uma “alma penada” para contar história. Aí veio a pergunta: “Será que realmente teria uma coletiva ali?”.


Logo depois, entraram um repórter e um cinegrafista da TV ESPN Internacional. Veio o alívio. Mas nada ainda dos repórteres e jogadores colombianos aparecerem. Até que surgiram apenas o técnico Reinaldo Rueda e os zagueiros Ivan Córdoba e Mario Yepes. Com um “portunhol” bastante arranhado, fui fazendo perguntas e “pescando” muitas respostas com a ajuda do colega da ESPN.


Na ocasião, todos os três colombianos foram unânimes ao afirmar que o empate com o Paraguai, na rodada anterior, já estava superado e que jogar contra o Brasil era sempre perigoso. “Jogar aqui é difícil, pois os brasileiros contam com a ajuda da sua torcida. Porém estamos concentrados e confiantes de que podemos sair de Maceió com uma vitória”, declarou na época Ivan Córdoba. Sobre o porquê de ter proibido a entrada de jornalistas no treino da manhã, no estádio do Corinthians Alagoano, o técnico Reinaldo Rueda disse apenas: “Isso faz parte da estratégia de qualquer treinador do Mundo”.



No final da rápida entrevista, os três saíram da enorme sala vazia, deixando para trás os copos de água que estavam reservados a eles. Aí não tivemos dúvidas: com a sede que nós estávamos, bebemos tudinho, sem deixar um pinguinho sequer. Deu até vontade de pedir mais, só que seria muita cara de pau, né?! Algo que eu nunca fui... Ahahahahahaha!

 
 
 

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