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Mesmo sem dor de cabeça, fui salvo por um Paracetamol

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 22 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2018


Não sou hipocondríaco. Longe disso! Mas, por ser prevenido, levo sempre comigo nas viagens que faço uma sacola de remédios. Já pensou ser surpreendido com uma dor de barriga daquelas?! Deus me livre! Pois bem, tava eu no centro de imprensa do estádio de Frankfurt, na Copa da Alemanha de 2006, esperando começar aquela "trágica" partida entre Brasil e França (os brasileiros se lascaram com Zidane e cia), quando me sento para conversar com um grupo de jornalistas brasileiros. Lá pelas tantas, batendo um papo com um colega de São Paulo correspondente da Revista Istoé, o cara disse que estava “morrendo de dor de cabeça e que a danada não parava de jeito nenhum”.


Foi aí que eu disse que tinha um comprimido de Paracetamol na bolsa, e se ele aceitava tomar um. Sem escolha, o colega deu um bote na minha mão, tomou o remédio num desespero desgraçado e resolveu se deitar num canto da sala para “ver se passava”. Não o vi mais até o jogo começar.


Ao rolar a bola, peguei o meu notebook, fui fazendo o texto, mas me vi numa situação complicada porque não contratei o pacote de internet da Fifa. Naquele tempo não havia wi-fi disponível, e o serviço era bem caro. Como o fuso horário de lá é quatro horas a mais que o nosso, eu resolvi não comprar o pacote porque dava tempo de mandar todas as matérias depois do jogo direto de uma lan house.


Mas como esse confronto foi num sábado, o horário ficou apertado porque o fechamento da Folha de Pernambuco naquele dia era no início da tarde. Ou seja, eu teria que enviar a matéria do estádio mesmo, sem lan house. E agora?!


Foi quando dei de cara com o colega da Istoé e perguntei se ele poderia enviar a minha matéria que já estava salva no pendrive. E ele respondeu: “Claro, meu amigo! Como posso negar um pedido de um cara que me salvou hoje de uma terrível dor de cabeça. Graças ao teu remédio, eu tô agora parecendo um menino”. E o texto chegou rapidinho na Folha…

 
 
 

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