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Mesmo sendo “celebridade”, já levei até vaia

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 26 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura


Logo quando surgiu em 1998, a Folha de Pernambuco fazia um sucesso danado. Aquela página 12 arrepiava! Era gente sem cabeça e, se espremesse, saía até sangue. O sucesso era tanto que os repórteres eram tratados como celebridades quando chegavam principalmente no subúrbio. Eu já cheguei a dar até autógrafo para a criançada. Quando o carro da reportagem aparecia numa localidade qualquer, o povo da área começava a gritar: “Viva! A Folha chegou!”. Era muita onda...


Mas, certa vez, quando estava no plantão da noite (eu era de Esportes, porém, uma vez por mês, tinha que fazer matérias de polícia), fui escalado para duas pautas em locais completamente distantes um do outro. Por isso que, ao chegarmos ao segundo endereço, o homem que havia sido atropelado já tinha sido levado ao hospital há um tempão. Ou seja, ao descermos do carro, não vimos foi nada! E o “público”, em vez de aplaudir o povo da Folha, meteu foi vaia. “Uhhhhhhh!!! Chegaram atrasados!!! Uhhhhhhh!!!!” Fomos embora sem aquela apuração, mas a gargalhada foi inevitável. Pense na greia!

 
 
 

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