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O dia em que Parreira me elogiou para o mundo inteiro

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 31 de ago. de 2018
  • 1 min de leitura

O treinador com cara de que gostou da sacada (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)

Na véspera do jogo entre Brasil e Japão, último confronto da primeira fase da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, procurei chegar cedo à coletiva de Imprensa do técnico da Canarinha, Carlos Alberto Parreira. Quis trocar umas ideias com os jornalistas que lá estavam e ainda pegar um lugarzinho estratégico para participar da entrevista com o treinador.


Lá pelas tantas, depois de “zilhões” de perguntas, levantei o braço. Ao chegar o microfone até mim, identifiquei-me e disse: “Parreira, a Seleção já está classificada para as oitavas, mas tem alguns jogadores pendurados. Então... você escalará um time misto para enfrentar os japoneses para não correr o risco de perder peças importantes para o primeiro jogo da próxima fase?”.


A pergunta foi até óbvia, mas ninguém se tocou de fazê-la até aquele momento. O treinador brasileiro parou, olhou pra mim e soltou essa: “Essa foi uma pergunta bem pertinente”. Todos os jornalistas que estavam na sala de Imprensa se viraram para mim. Teve até um japonês que ficou com o olho tão arregalado que mais parecia aqueles personagens de Pokemon.


No outro dia, o Brasil realmente entrou em campo com alguns atletas poupados, e a notícia foi o destaque na cobertura da Copa, no mundo inteiro. Fiquei mais animado que pinto no lixo e me senti o próprio Pablo Picasso todo melado de mel. Ahahahahahahaha!!!

 
 
 

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