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O meu caçula quase que me lasca

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 28 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura


Certa vez quando era editor do Aqui PE, levei meus dois filhos para visitar a Redação do jornal. Ao vê-los passando comigo pelos corredores da casa, a diretora de Redação, Vera Ogando, resolveu chamá-los para a sala dela. Chegando lá, o mais velho que é Pedro, então com uns 11 anos, interessou-se logo em dar umas olhadas nos exemplares do The New York Times que estavam na estante. Já o pequenino Huguinho, então com uns sete, não parava quieto no sofá.


Foi aí que o danadinho olhou para Vera e disse: “Eu sei que você é a chefe do meu pai”. E ela, rindo, perguntou: “Como você descobriu? Ele fala muito de mim em casa?”. Fiquei gelado. Pensei: o que será que Huguinho vai dizer? E o Cabelinho de Bozo veio com essa para alívio do papai: “Uma mulher, sozinha numa sala de vidro só para ela, só podia ser a chefe do meu pai”. Caindo na gargalhada, Vera achou graça naquele pirralhinha esperto. E eu, de tão aliviado, quase que desmaio...

 
 
 

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