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Sem querer, xinguei Zé do Rádio!

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 17 de mai. de 2018
  • 1 min de leitura

Desde os tempos da faculdade de Jornalismo, toda vez que eu me encontro com o companheiro Paulo Augusto é uma greia só. Ele me chama de “Mamão”, e eu rebato com um “Braço de Radiola”! Ele tem esse apelido porque se machucou feio jogando bola e, por meninice, deixou de lado a fisioterapia. Resultado: o braço direito travou e hoje realmente parece aquele bracinho das radiolas antigas.


Pois bem, certa vez eu estava na Redação da Folha de Pernambuco quando o telefone tocou... Do outro lado da linha uma voz anasalada chamou por alguém: “Mau Mau?!” Juro por Deus que eu entendi ‘Mamão’. Então não tive dúvida e disparei soltando aquela gargalhada: “Bracinho de Radiola, fresco safado, viado, tu ainda continua dando...”. O cara do outro lado, bastante sério, perguntou novamente: “Mau Mau?!” E eu continuei tirando onda...


Mas o tempo foi passando e comecei a notar que o homem da ligação não era Paulo Augusto Braço de Radiola. Fui ficando sem graça e perguntei quem era e com quem ele queria falar. Veio a resposta: “Aqui é Zé do Rádio! Liguei para falar com o estagiário de Esportes Maurício Júnior Mau Mau, da Folha de Pernambuco”. Aí não tive dúvida: “O senhor ligou errado!” E bati o telefone com tudo na cara dele. Logo depois o aparelho tocou novamente, e eu, envergonhado, implorei pro povo da editoria: “Alguém atende pra mim, por favor!!!!!”


* Essa crônica é uma homenagem ao saudoso Zé do Rádio que nos deixou em maio de 2015.

Crédito: Helder Tavares

 
 
 

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