Ser ou não ser educado?! Eis a questão...
- Flávio Adriano
- 17 de jan. de 2019
- 2 min de leitura

A cultura de um país é negócio curioso mesmo. Aqui, por conta da segurança, nenhum motorista para num sinal vermelho de madrugada. Senão, é pedir para ser assaltado. Eu, por exemplo, estava certa vez voltando de um “pescoção” da Folha de Pernambuco quando parei o carro no sinal da Ponte Giratória. O cansaço era tanto que eu fiquei ali parado sozinho “olhando pro mundo”. Até que me deu um estalo! Na mesma hora, olhei pro lado e vi quando um cara todo suspeito avisou para outro que eu estava de “bobeira”. Na tive dúvida: arranquei com tudo o carro direto pra casa e sem parar em nenhum sinal vermelho. Me livrei dessa!
Já em Frankfurt, na cobertura da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, peguei um táxi de madrugada, no centro da cidade com destino ao hotel que ficava numa área mais afastada. O lugar era tão distante que a gente tinha que passar no meio de um local que mais parecia uma floresta. Lá pelas tantas, surge do nada um sinal vermelho. E o taxista parou. Ficamos ali por uns dois minutos. E eu agoniado. Foram os dois minutos mais longos da minha vida!
Até porque o taxista tinha uma cara daquele Canibal de Rotemburg (lembra do maluco?!) e estávamos sozinhos numa escuridão da gota. Eu até fechei a mão para, qualquer coisa, baixar o cacete. Mas, graças a Deus, nada aconteceu e cheguei em paz no hotel. É questão de educação mesmo. Vai reclamar lá porque o cara parou no sinal vermelho! Você leva um esporro daqueles por não ter educação. Aqui no Brasil é bem diferente. Por isso prefiro ser mal-educado, mas vivinho da silva...
Aqui na França é a mesma coisa. É educação, mas também a segurança que funciona