top of page

Tomei um susto da gota no Carnaval

  • Foto do escritor: Flávio Adriano
    Flávio Adriano
  • 14 de fev. de 2019
  • 1 min de leitura

De mãos dadas, fiquei mais gelado que pinguim

O Carnaval está chegando e isso me lembra um fato cômico que aconteceu comigo em plena Rua do Bom Jesus. Trabalhava na Folha e fui escalado para coordenar a escala dos repórteres que trabalharam no domingo de Momo. No final do expediente, como ninguém é de ferro, marquei com a minha esposa Kelly para dar uma volta no Bairro do Recife. De mãos dadas, saímos para curtir a folia.


Mas ao chegarmos na Bom Jesus, uma multidão acompanhando uma troça veio ao nosso encontro. O negócio tava tão apertado que, com o empurra-empurra, acabei soltando a mão da minha mulher. No mesmo instante, busquei recuperá-la e, sem olhar pra trás, agarrei a mão de volta. E continuei andando.


Até que, ainda sem olhar pra trás, perguntei:

- Mamãe (é assim que chamo a minha esposa), vamos pra onde?


E uma voz grossa falou no meu pé do ouvido:

- E eu sei lá!!!


Tomei um susto, virei-me na hora e dei de cara com um barbudo segurando a minha mão.

- Que porra é isso?! Cadê a minha mulher?! – falei desesperado.


Foi quando vi Kelly e a turma do cara morrendo de rir daquela cena ridícula. Ainda bem que ela viu de perto que certos enganos realmente acontecem no Carnaval. Alguém duvida que coisas assim são possíveis? E a folia tá chegando de novo...

 
 
 

Comments


bottom of page